Hoje em dia, as pessoas desejam aprender um segundo idioma sobretudo por questões profissionais, afinal, num mundo globalizado como o nosso, saber uma outra língua é vital.
O que muita gente nem imagina é que falar uma segunda língua pode fazer maravilhas pelo seu cérebro. A aquisição de um novo idioma é um verdadeiro desafio mental, pois irá requerer a formação de um número surpreendente de sinapses, que são ligações entre as células nervosas do nosso cérebro responsáveis pela transmissão de informação, formação de conhecimento e processamento intelectual.
Um idioma não é algo simples. É, em vez disso, uma combinação complexa de dados de diversos tipos, desde informações mais concretas e lógicas até percepções mais abstratas e refinadas. Uma simples palavra aprendida ativa circuitos cerebrais responsáveis por muitas funções diferentes: processamento do som, da visão, de estruturas lógicas onde ela se encaixe, de interpretações culturais, que ativam a memória de longo prazo onde sua língua materna está enraizada e modificam estruturas que estiveram rígidas por um longo tempo, além de ativar emoções, capacidade de atenção e análise e, ainda, ligações entre os dois hemisférios cerebrais.
Estudos da fisiologia (funcionamento) do cérebro mostraram que os cérebros de pessoas bilíngues funcionam de maneira diferente dos das pessoas monolíngues, onde mais áreas são ativadas e novos processamentos são feitos, aumentando o potencial cognitivo.
Pesquisas mostraram que adultos bilíngues têm menos chances de desenvolver demência na terceira idade, especialmente Alzheimer, ou, caso desenvolvam, a tendência é que seja mais tardiamente.
Um estudo da Universidade da Espanha de Pompeu Fabra revelou que pessoas multilíngues têm melhores habilidades de observação do mundo ao redor. Elas seriam mais aptas a focarem em informação relevante e dispensarem o que fosse irrelevante, além de serem também mais hábeis em identificar informação enganosa ou equivocada. Interessantemente, dois dos maiores detetives de todos os tempos, Sherlock Holmes e Hercule Poirot, eram excelentes poliglotas.
Estudos da Universidade de Chicago apontaram, também, que poliglotas tendem a ser mais racionais e tomarem melhores decisões, uma vez que as nuances de significado de ideias e vocabulário subconscientes costumam influenciar o julgamento.
Pessoas que falam mais de um idioma têm, ainda, um enriquecimento significativo das experiências de vida, quer seja pela oportunidade de viajar pelo mundo, quer seja pela possibilidade de se comunicar com pessoas de todo o mundo, descobrindo novas culturas, além de ampliarem seus horizontes de obtenção de informação, lembrando que cerca de 60% do conteúdo disponível na Internet hoje está em inglês, contra apenas 3% em português.
Por fim, o exercício constante de focar em aspectos específicos da comunicação, tais como gramática e estruturas de frases, pode contribuir para uma melhoria geral da habilidade comunicativa, aumentando, inclusive, a competência da escrita.
Ou seja, os benefícios em aprender um segundo idioma vão muito além da necessidade prática do momento, como viajar ou usar o idioma profissionalmente, e poderão ser sentidos por toda uma vida! Quando você estiver velhinho e olhar para trás, vai ver como ter aprendido um novo idioma fez a diferença de múltiplas formas, tornando a jornada da existência ainda mais especial.
See you soon 🙂
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Para esse artigo, foram consultadas as seguintes fontes:
The Telegraph – Article: Why learn a foreign language? Benefits of bilingualism – June, 2013
Eton Institute – Article: Top 10 Benefits of Learning a Foreign Language – April, 2018